A diferença entre as mulheres com quem eu curti e aquela com quem vou me casar

Atualizado em 11 Dezembro, 2018

Durante nossas vidas nos apaixonamos por pessoas muito diferentes. O escritor Paul Hudson acredita que existe apenas uma qualidade que toda futura esposa deve ter. Pensando nisso, o Bligz.me convida-te a conhecer a opinião de um homem solteiro que provavelmente preocupa muitas mulheres.

Admito: faz tempo que perdi a conta das mulheres com quem eu saí, dormi, me diverti e por quem eu me apaixonei. Não vejo nada de errado em aproveitar bem o tempo, se divertir, conhecer a própria sexualidade e a capacidade de amar. Não obstante, um dia isso tudo perde sentido. Você se convence de que todas as pessoas são especiais, o que é uma mentira. Se fosse assim, não existiria aquele grande amor.

Quando eu estava saindo com uma garota, comecei a pensar se ela era o amor da minha vida. Decidi que precisava de tempo para descobrir. Continuava me encontrando com outras pessoas, me divertia em festas e tinha relações sem compromisso com diferentes mulheres. Me arrependo? Às vezes. Mas não me arrependo de sair com elas. Me arrependo de ter pensado que era disso que eu precisava.

Claro que eu aproveitei. Tinha tanta vontade de viver que decidi terminar essa relação, que era importante. Entrei de cabeça na vida descontrolada de um jovem de 20 anos. Tudo estava bem, ou melhor, tudo estava ótimo! Até que eu amadureci.

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Muitos homens querem apenas sexo. Não todos, mas a maioria. Não procuram algo a mais porque sequer entendem aquilo de que precisam. Você vai falar que uma relação não é apenas sexo, e eu concordo. Sempre pensei assim e, por isso, mesmo nos momentos de festa, procurei um grande amor. Mas sempre achava que não tinha me divertido o suficiente, que a grama do vizinho era mais verde, e, por isso, sempre queria mais.

Não tinha a sabedoria para entender que já tinha tudo aquilo de que precisava. A relação perfeita estava na minha frente, mas eu não estava preparado para ela. Nenhum de nós está. Estávamos juntos, mas não havíamos amadurecido, não tínhamos inteligência para uma união forte. Minha história não é a única, talvez muitos tenham passado pela mesma situação. Aquela relação foi uma grande experiência para mim e os últimos 10 anos de minha vida foi uma enorme aprendizagem.

Compreendi uma coisa importante: há uma diferença entre as mulheres com quem saímos e as mulheres com quem nos casamos. Não é química, não é atração física, nem mesmo ideias que temos em comum. Muita gente considera essas características como a base de uma relação. Claro que isso importa, mas apenas no começo, quando tudo é paixão. Para que uma relação seja longa, é preciso mais.

A mulher com quem vou me casar deve ser capaz de não seguir suas crenças de maneira cega e ver o mundo de maneira objectiva. Pode parecer que isso não tenha tanta importância, mas não. O grande problema das pessoas é que elas estão certas de que têm razão, e se esquecem de que todos erramos. Sempre. Muitas vezes, sua crença é apenas uma opinião, teorias e pensamentos que você considera uma verdade absoluta.

Quando você está solteiro, isso parece insignificante, mas, se está em uma relação, tudo muda. Não existe apenas uma opinião, existem duas, e, muitas vezes, elas são muito diferentes. Às vezes, discutimos, brigamos e dizemos coisas em que não acreditamos ou que não deveríamos dizer, e nos separamos.

Minha futura esposa deve saber disso e aceitar essa dificuldade. Procuro uma mulher que saiba que o mundo pode ser mais que branco e preto, que seja capaz de ver todas as suas cores. Quando você encontrar uma mulher que te ajude a ver o mundo de uma forma diferente, e que entenda que a realidade é volúvel, você terá todas as ferramentas para criar com ela uma linda e estável relação.