Uma das mulheres mais ricas do Mundo afirma que o salário que vai pagar a trabalhadores vindos de África é de menos de 2€

Atualizado em 14 Junho, 2019

Gina Rinehart, a australiana que foi considerada a mulher mais rica do mundo pela revista Business Review Week, ela é a herdeira e executiva da Hancock Prospecting, empresa de mineração de ferro responsável por a maior parte da prosperidade de seu país.

Com 58 anos, ela também é acionista do Channel Ten, uma das três maiores redes de televisão australiana, e tem a maior parte das ações do segundo maior grupo de jornais do país, a Fairfax Media

 Rinehart trabalha sete dias por semana e 24h por dia pelo negócio que lhe rendeu uma fortuna pessoal de quase 15 biliões de Euros (R$ 59 bilhões) Estima-se que o rendimento da bilionária seja de cerca de 300 mil Euros( R$ 1,3 mil) por segundo. [adinserter block=”8″]


Gina Rinehart

No entanto a Bilionaria não esta satisfeita com os resultados e afirma que a Austrália está a ficar muito cara para as mineradoras e que consegue contratar trabalhadores na África por menos de 2€ por dia (cerca de R$ 4)

“As evidências são inquestionáveis de que a Austrália está a ficar cara demais e pouco competitiva para negócios voltados à exportação”, disse Rinehart em uma rara aparição pública no Clube de Mineração de Sydney.

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“Os africanos querem trabalhar, e seus trabalhadores desejam trabalhar por menos de 2€ por dia”, disse ela. “Estamos a tornar uma nação de alto custo e alto risco para investimentos.”
“Tais números me fazem ficar preocupada com o futuro desse país”, disse.

Rinehart pediu que as mineradoras possam levar trabalhadores estrangeiros para a Austrália, e sua empresa Hancock Prospecting conseguiu aprovação, para contratar mais de 1.700 funcionários de construção estrangeiros para um projeto no oeste australiano.


Julia Gillard, primeira ministra da Australia

A premiê australiana, Julia Gillard, criticou os comentários da bilionária e diz que o país vai bem.

“Não é o costume da Austrália jogar às pessoas 2€, atirar-lhes uma moeda e pedir que trabalhem o dia inteiro”, disse Gillard. “Nós apoiamos salários adequados e condições de trabalho decentes.”

Mesmo assim aprovaram este pedido ultrajante para colocar estes trabalhadores em condições de trabalho mais precárias e com um salário de valor irrisório que mais parece exploração que oportunidade de trabalho justo.

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Uma mulher que ganha aproximadamente 300 mil euros por segundo exige que os seus trabalhadores recebam 2 euros por dia.

O que acha desta situação comente e partilhe para que esta dita “oportunidade de trabalho” para pessoas da Africa seja exposto tal como é Exploração.