AVISO: Operadoras dobram preço para forçar fidelizações

Os partidos levam esta sexta-feira ao Parlamento alterações à lei das fidelizações e informação aos consumidores.

Decorrido mais de um ano e meio (julho de 2016) desde que as operadoras de telecomunicações em Portugal foram obrigadas a possuir ofertas sem período de fidelização obrigatória, os preços praticados para quem opta por esta solução são, em alguns casos, o dobro quando comparado com quem está fidelizado. Resultado: apenas 9% dos clientes não possuem contratos com vínculo obrigatório.

Os comentários deixados pelos leitores são deveras revoltantes, e revelam quanto as telecomunicações estão a roubar e assediar os clientes.
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José Campos Garcia 
Concordo com um período de fidelização inicial que suporte o preço dos equipamentos e da montagem. Depois não. Mas não é a fidelização que mais me preocupa. Preocupa-me muito mais o verdadeiro assédio que as operadoras fazem no momento do pedido de rescisão do contrato. Para começar começam a oferecer vantagens extra para o cliente se manter na operadora. Falhando isso, entra-se num verdadeiro frenesim de boicotes por parte da operadora. Nomeadamente quando eu rescindi com uma determinada operadora rigorosamente de acordo com o regulamento, eles só acabaram com o contrato meio ano depois, mas sempre a enviar-me as faturas mensais com multas e juros porque eu não as pagava. Para além dos telefonemas “ameaçadores”… E da venda da minha dívida a uma empresa de cobranças difíceis… Já estava à espera de ver atrás de mim o “Homem do Fraque”… A situação só ficou resolvida coma intervenção da ANACOM! Lamentável!

Evaristo Luis Miguel 
Já passei por esse inferno com a famigerada ZON!. Chegaram a vender o suposto crédito a uns artistas que me aborreceram a valer. Fui guardando toda a documentação até que a solução foi ameaçar com um processo crime por tentativa de extorsão (que era mesmo para levar a cabo); o esquema parou de imediato.
Ainda guardo a pasta com a documentação toda, e que serve para mostrar a algum vendedor mais atrevido, que fica espantado com “NOS? Acredite, nem de borla!”.

Antonio Guerreiro
A Vodafone fez isso comigo ,após 2 anos eu pensei estar tudo bem e vai dai eles sem mais aumentaram,eu liguei e para colocarem o preço que tinha tive de voltar a fidelizar por mais 2 anos,se isto é legal eu desconheço quem autoriza…mas tive uma tourada com a OPTIMUS CLIX foi anos de ameaças vindas de tudo ,,advogados solicitadores e até uma uma rede de Lisboa de cobranças difíceis tentou.,azar eu tinha a razão do meu lado.e eles não se safaram.,,isto é vergonhoso como funcionam a usar quem tem a tvs a pagar,e culpo a rtp pelo serviço ordinário que presta !!dai as pessoas irem para essas estações pagas.
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José Sousa 
Há 4 anos mudei para a Vodafone, televisão, internet e fixo e claro estive fidelizado 2 anos, um mês antes do fim do contrato fui contactado se queria manter o contrato, disse que sim, não fizeram rigorosamente nada mas, aplicaram-me mais 2 anos de fidelização, quando estava para terminar a fidelização telefonaram-me novamente com a mesma conversa, disse que queria manter mas SEM FIDELIZAÇÃO , disseram-me que não podia ser, eu disse que uma vez que não iam ter qualquer despesa a fazer qualquer montagem que não queria fidelização, responderam-me que assim tinham que me aumentar a mensalidade, respondi-lhes que se aumentassem mudava de operador, eles aumentaram, mudei para a NOS, depois telefonaram-me a oferecer isto e aquilo, mandei-os ouvir a gravação do telefonema, voltaram a insistir, deixei de atender.

Rui Martins
O problema não são as operadoras, o problema é quem deixa que as operadoras façam isto.. Acham mesmo que a ANACOM está ao serviço dos consumidores? A ANACOM cuida dos seus e bem!! Tachos, panelas, frigideiras, é feito disto o nosso pais porque é ai que queremos chegar, a um emprego onde ganhamos muito e não fazemos nada.. Os problemas deste pais são os lobbys que estão instituídos e onde a máxima é explorar o zé o mais possível de maneira a que sejas sempre prisioneiro da tua vida! €600 por mes, tiras €300 para pagar casa, €100 para comer, €100 para te transportares, “€50” para TV e net e mais €50 para água e luz, já foste.. Mas o pessoal continua gordo, tem todo os melhores telemóveis, carrinhos Audi, BMW e Mercedes, roupinhas pipi, etc, etc, etc..

Pedro Santos 
Tudo isto deveria ser investigado. Se alguém se der ao trabalho de ver os relatórios trimestrais da ANACOM sobre qualidade de serviço das operadoras descobre que a própria operadora é que define o critério de qualidade (nº de horas para reparar as avarias), a ANACOM publica os resultados que as operadoras fornecem e por artes matemáticas as operadoras conseguem ter bons resultados se “transformarem” uma avaria de 240 horas em 10 avarias de 24 horas (como aconteceu comigo) portanto não se admirem de terem avarias misteriosas ao final do trimestre (serve para compor o ramalhete).
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Misa Pereira

Existe sem qualquer duvido concertação de preços entre todas as operadoras….
Existe uma Máfia, para não variar, e ninguém faz nada…
Como se justificam os preços que ainda hoje são praticados que em vez de irem descende devido á livre concorrencia de mercado ainda aumentam???
Tive que renovar o meu pacote de TV (185canais) NET (200mgb) Voz + 2 tel (1GB) em que pagava 48.5€, e na renegociação todas as operadores por pacote igual pediam em média 65€??????? mas que roubo é este???

Lá consegui renegociar para 56€…mas mesmo assim, 8€ mês x 24 meses de fidelização são 192€ que me saem do bolso……… Isto multiplicado por milhares de pessoas, com contratos bem piores que o meu..imaginem os milhões que este tipos não roubam….

José Gouveia
O Estado não vai fazer nada que prejudique estas máfias e, quem sabe, o futuro de muitos boys. Quem paga somos todos nós.
Tanto aqui, como nos combustíveis e outros, era 1 mês sem clientes e eles todos, incluindo Estado, iam ver como doía.

A culpa é de não existir concorrência… Existem apenas 3 operadoras legítimas quando poderiam haver muitas mais… Existem interessados em entrar em Portugal neste negócio, mas são dificultadas pelo enredo que envolve a cumplicidade do estado com as empresas existentes.

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