MÉDICO AGRIDE E INSULTA GRÁVIDA DURANTE O TRABALHO DE PARTO

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um médico agredindo uma mulher em trabalho de parto. Segundo a Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam), as imagens foram gravadas, na Maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus.

A adolescente de 16 anos estava a ter muitas dificuldades e sentia dores e caibras não conseguindo continuar com parto normal.

O medico para alem de ríspido ainda se recusa a ajudar ou fazer cesariana como a sogra da menina estava a pedir..

No vídeo, é possível ver o médico Armando Andrade Araújo, 70 anos, batendo na virilha da paciente, que está em trabalho de parto. Além disso, a paciente está completamente nua, não com o avental hospitalar específico para a situação.
Também é possível ver o médico tratamento ríspido dado à paciente. Em determinado momento, ao ser pressionado por familiares, ele se irrita e bate na maca, levando a gestante a um desconforto e ela chega a demonstrar dor.

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Em nota, a pasta informou que, apesar de não haver qualquer registro na maternidade ou na Ouvidoria, “irá solicitar à direção do Instituto de Ginecologia e Obstetrícia do Amazonas (Igoam), empresa ao qual o profissional é cooperado, o seu afastamento”. A Susam ainda acrescentou que “já tramita um processo administrativo para apurar outra denúncia contra o médico”.

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Médico deve ser afastado.

Em nota, a Susam (Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas) diz que não está de acordo com a conduta praticada pelo médico e afirma que o vice-governador e secretário de estado de Saúde, Carlos Almeida, irá solicitar à direção do Instituto de Ginecologia e Obstetrícia do Amazonas (Igoam), empresa ao qual o profissional é cooperado, o seu afastamento.

O Cremam afirma que, se houver alguma infração ao Código de Ética Médica, será aberto um Processo Ético Profissional.

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O Igoam (Instituto de Ginecologia e Obstetrícia do Amazonas) divulgou nota informando que o vídeo em que o médico Armando Andrade Araújo aparece agredindo uma grávida durante o parto “é um caso isolado” e “não reflete o trabalho coletivo realizado pelos demais sócios da empresa”, mas que afastou o médico dos plantões.

Obstetra foi inocentado em outro crime

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Em 2015, o médico Armando Araújo e mais dois médicos chegaram a ser presos durante a operação Jaleco, da Polícia Civil, suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que cobrava para fazer partos de pacientes grávidas em hospitais da rede pública de Manaus. De acordo com o delegado geral de Polícia Civil do Estado, Orlando Amaral, as investigações apontaram que os médicos utilizavam de aparato público do Sistema Único de Saúde (SUS) para cobrar das vítimas valores indevidos por procedimentos que deveriam ser oferecidos gratuitamente. Armando Araújo foi condenado a dois anos de prisão, mas a pena privativa foi substituída por prestação de serviços comunitários. A reportagem não conseguiu contato com o obstetra Armando Andrade Araújo.