França regressa à reforma aos 60 reduzindo o salário aos ministros

Esta medida simbólica decreta que será feita uma redução em 30% do salário dos ministros e do Presidente Françês.

O chefe de Estado, bem como o primeiro-ministro, passarão a receber cerca de 13 mil euros por mês em vez dos 20 mil que recebiam até agora. Os ministros passarão a auferir um salário de 9 mil euros, menos cinco mil euros do que era pago até agora.

Porem com estes ordenados exorbitantes será que a medida apesar de bem intencionada terá os resultados esperados. Funcionaria aqui em Portugal?

Depois desta medida o regresso da reforma aos 60 anos para os assalariados que entraram cedo no mercado do trabalho e descontaram durante 41 anos para a caixa das pensões de reforma.

Para os restantes trabalhadores mantém-se a reforma aos 62 anos.

Em resposta ao descontentamento ilustrado pelos três meses de protestos dos “coletes amarelos” o primeiro-ministro francês Edouard Philippe prepara uma redução significativa de impostos.

Segundo o Governo francês, mais de um milhão e meio de pessoas participou nesse debate nacional, distribuídas por mais de dez mil reuniões ao longo de toda a França, para procurar respostas ao movimento de contestação dos “coletes amarelos”.

O movimento dos “coletes amarelos” surgiu em novembro de 2018, inicialmente para contestar um aumento da taxa sobre combustíveis, mas rapidamente tornando-se numa revolta ampla contra a política de Emmanuel Macron, com manifestações violentas em ao longo de três meses em várias das principais cidades francesas.

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Mas, de acordo com o plano de propostas anunciado, o Governo francês irá propor o abandono da taxa adicional sobre os combustíveis e do imposto para os reformados, bem como a decisão de aumentar em cem euros por mês o salário mínimo (que atualmente é de quase 1600 euros), de não cobrar impostos sobre as horas extras dos trabalhadores desde janeiro (a medida era prevista só em setembro) ou de os reformados que ganham menos de dois mil euros por mês verem anulado o aumento na contribuição social. Há ainda a indicação do pagamento de um “prémio” no final de ano, mas caberá aos patrões decidir se o pagam (não terá imposto).

Quanto em Portugal os salários dos ministros são significativamente mais baixos porém para a nossa economia e comparado com os restantes portugueses continuam a ser uma ofensa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é o político português que tem o salário mais elevado, cerca de 6.700 euros brutos mensais, ao que acresce 25% em despesas de representação. Já o primeiro-ministro, António Costa, ganha cerca de 4.900 euros brutos mensais, mais 40% em despesas de representação. Fica a saber quanto ganham os políticos portugueses.

Segundo o Jornal Económico, todos os salários de detentores de cargos políticos são calculados em função do salário bruto do chefe de Estado.

Porem não podemos esquecer das mordomias, jantares, bebidas e outras extravagâncias que o povo português acarreta para alem do salário deste senhores.

Já no Brasil o principal ponto da reforma está mantido no projeto, o de estabelecer uma idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores: homens aos 65 anos de idade e mulheres, aos 62. No Congresso, contudo, há uma onda inclusive entre parlamentares governistas de reduzir essa idade mínima para 60 e 58, respectivamente. 

E sem esquecer que os governantes no Brasil recebem ordenados exorbitantes. Por exemplo Dilma Rousseff teve um dos ordenados mais altos do Mundo ficando em 10 lugar com um salário de 120 mil dólares

Acha que uma medida como a redução dos impostos e consequentemente a redução dos salários dos nossos governantes deveria ser aplicada?